quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Atividade 3.5

Conceituando Currículo.

         Subtema: Processo de integração de tecnologias ao currículo.

O currículo é o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ações adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis por sua execução. Para isso, o currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, como ensinar e o que,como e quando avaliar. (Psicologia e currículo, São Paulo, Ática, 1996, p. 43-5)

De acordo com o artigo 26 da lei nº. 9.394/96, "os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela".

A Base Nacional Comum trata-se de um conjunto de matérias consideradas obrigatórias para todos os estabelecimentos de Ensino Fundamental e para todos os alunos dos mesmos. São aqueles estudos que o legislador considera necessários para dar ao educando uma formão geral sólida e abrangente, indispensável à compreensão da sociedade em que vive à participação efetiva na vida social e ao prosseguimento dos estudos nos níveis ulteriores.

A parte diversificada complementa a Base nacional Comum, exigindo que siga as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela (art. 26).

A lei (art. 27), no tocante a parte diversificada, estabelece as seguintes diretrizes:

“I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;

III - orientação para o trabalho;

IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.”

Ou seja o conteúdo a ser aplicado dependerá do ambiente que o aluno tem seu convívio comum.

Adaptar a Informática ao currículo escolar está na utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.

O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um dia introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela informação em tempo real.

O professor não precisa ser um especialista em Informática, mas deve ser capaz de criar condições para que se aproprie dentro do processo de construção de sua competência, somente uma apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional.

A tecnologia tem de estar na sala de aula, à mão no momento da necessidade. Pode ser um pequeno laboratório na sala ou um computador por aluno, câmeras fotográficas, filmadora, retroprojetor...

Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Implica em apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e da iniciativa entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.

                                                                      

Célia Gomes Faria Moraes

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